Autora: Martha Leon, médica radiologista
A densitometria óssea é o principal exame para detecção precoce de perda de massa óssea, a qual, por sua vez, pode ajudar na prevenção e combate à osteoporose e osteopenia, reduzindo, assim, os riscos de eventuais fraturas.
Trata-se de um exame de imagem que analisa a densidade mineral de regiões como coluna e fêmur. Ele é realizado em um aparelho de dupla emissão de raio x, mas com baixa dosagem de radiação.
A seguir, entenda como funciona a densitometria óssea e quando é indicada.
O que o exame de densitometria óssea detecta?
A densitometria óssea detecta problemas de perda de massa óssea ainda em estágio inicial.
O exame analisa a quantidade de cálcio presente no osso do indivíduo, o que é determinante para a densidade dele. A perda desse mineral é o que caracteriza a possibilidade de osteopenia ou osteoporose.
De forma geral, a osteoporose é uma doença crônica e progressiva, que provoca uma baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura, o que aumenta o risco de fraturas por fragilidade.
Já a osteopenia pode ser definida como uma perda de massa óssea que não chegou ainda a ser osteoporose, mas merece atenção.
Como é feito o exame?
O exame é rápido, indolor e não precisa de sedação. Geralmente, a densitometria de corpo inteiro demora cerca de 10 minutos.
O paciente se deita em uma maca acoplada ao aparelho. Em seguida, é realizado o escaneamento com dupla emissão de raio-x para calcular a densidade óssea.
Vale destacar que a radiação utilizada no exame é baixa e não oferece riscos para o paciente.
Quando o exame é indicado?
O exame é indicado para mulheres acima dos 65 anos e homens a partir dos 70, como forma de rastreio.
Além disso, a densitometria óssea é recomendada em algumas condições específicas. São elas:
- Pessoas com deficiência de hormônios sexuais;
- Quem usa alguns medicamentos (como anticonvulsivantes ou quimioterápicos);
- Indivíduos com deficiência de cálcio ou vitamina D;
- Pessoas com doenças como hipertireoidismo;
- Fumantes e etilistas;
- Sedentários;
- Histórico familiar de fraturas.
Quais os fatores de risco para osteoporose e osteopenia?
Entre os fatores de risco que podem levar à osteoporose e osteopenia estão:
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Histórico familiar;
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Pessoas caucasianas e com baixo peso;
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Asiáticos;
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Deficiência de alguns hormônios;
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Uso de alguns medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento da epilepsia;
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Deficiência em cálcio e vitamina D;
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Baixa exposição solar;
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Sedentarismo;
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Tabagismo;
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Elitismo;
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Alguns tipos de câncer;
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Doenças reumatológicas, endócrinas e hepáticas.
Como é o preparo para o exame?
No momento do exame, não é recomendado usar roupas que tenham qualquer tipo de metal. Para não interferir no resultado do exame, o paciente não deve usar colares, brincos e pulseiras.
Além disso, 24 horas antes do exame, não devem ser ingeridos comprimidos (como vitaminas) que contenham cálcio.
Como prevenir a perda de densidade óssea?
Entre as recomendações para a prevenção da perda de densidade óssea, estão:
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Prática regular de atividade física: ajuda a prevenir a fraqueza óssea e melhorar a absorção do cálcio pelo organismo;
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Alimentação equilibrada e itens que forneçam as quantidades ideais de cálcio, vitamina D e outros minerais, como magnésio e fósforo;
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Não fumar ou consumir bebida alcoólica;
Onde posso agendar um exame de densitometria óssea?
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